Na segunda-feira ela apagará 33 velinhas. Mas tudo indica que Deborah Secco não repetirá aquele gesto de fechar os olhos e fazer um pedido antes de partir o bolo. Com ar de satisfação, e entre um suspiro e outro, a Giovana de “Louco por elas” afirma não se achar no direito de postular mais alguma coisa na vida, já que conquistou muito mais do que sonhava.
Tímida para quem já fez cenas bem ousadas na TV e no cinema, a atriz faz um balanço dos 25 anos de carreira, frisa que o casamento de três anos com o ex-jogador de futebol Roger Flores, de 34, sempre esteve muito bem e que a única coisa que a abala é a morte:
— Dá uma angústia ver o tempo passar, mas não no sentido de envelhecer. Não tenho isso. Mas a gente acaba dando razão àquela frase clichê de que quanto mais a gente fica velho mais o tempo passa.
Parecendo estar bem mais magra que o habitual e com o semblante cansado depois de um dia inteiro de gravação, Deborah revela que só voltaria aos 20 anos se fosse para ter mais tempo de vida:
— Só para ter mais dez anos, não pelo físico!!! Hoje, sem dúvida, estou muito melhor. Não tinha establidade profissional, maturidade. Viver, para mim, é muito bom. Tenho um pouco de medo da finitude, daquilo que pode acabar a qualquer momento. E é tão difícil lidar com isso, perder pessoas, ir embora e deixar coisas por fazer. Essa coisa da morte é o que mais me abala emocionalmente. Mesmo sendo a única certeza da vida, ninguém está totalmente preparado para isso. Adoraria viver até os 90 anos com saúde, como minha avó, que sai, dança, faz exercícios.
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